Esse é o pseudônimo do carioca Sérgio Porto. Jornalista, radialista, humorista e escritor das décadas de 50 e 60. O primeiro e único contato que tive com os seus textos faz pelo menos uns dez anos. Minha mãe, que na época era professora de 1º grau, tinha um livro com um de seus contos. Achava o texto engraçado e lia diversas vezes durante o ano. Cresci e esqueci dele. Nós mudamos de apartamento e não me lembro se esse livro nos acompanhou. Vou procurá-lo. O escritor permaneceu esquecido até quinta-feira, dia 2, quando um jornalista do trabalho "descartou" alguns livros. Não é que dei de cara com um do Ponte Preta! A obra chama-se "Máximas de Tia Zulmira". São 140 páginas com frases da Tia, um dos personagens-pseudônimos do autor. Foi bom reencontrá-lo agora. Selecionei algumas frases bacanas para compartilhar com vocês:
- Viver é fácil; saber viver é que é dureza.
- Se não existisse o mau gosto ninguém plantava jiló.
- Quem não arrisca não petisca, quem não chora não mama, quem não morre não vê Deus.
- As crises políticas nacionais são tratadas de maneira tão sensacionalista pela imprensa brasileira que, se a gente estiver no estrangeiro, ao ler um jornal brasileiro tem a impressão que, ao voltar, não encontrará mais o país. (Pelo jeito, nada mudou)
- Malandro prevenido dorme de botina.
- Se ginga fosse malandragem o pato era o rei dos malandros.
Quem quiser conhecer o conto que li quando era criança, acesse aqui. Divirtam-se!
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